Vim pro blog, porque é aqui aonde eu posso afogar as lágrimas que eu não venho chorando. É aqui que eu compartilho comigo mesmo os melhores momentos da vida, e os piores também.
Alguma coisa dentro do meu cérebro pouco pensante me abriu o jogo nesta manhã. Os milhares de neurônios queimados, uma viagem inesquecível e um romance incessantemente apaixonante na "minha" concepção, mascararam os meus momentos de melancolia.
Tá na hora de ser um pouco mais feliz!
Mas eu vou com os dois pés ocupados, e as duas mãos na direção, talvez demore um pouco, mas unir o inútil com o desagradável não dá mais.
Dentro de algumas semanas, vocês, leitores, entenderão que a vida é o topo e o fundo ao mesmo tempo. A glória e a derrota.
Metanfetamina
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
sábado, 31 de janeiro de 2015
DISTÂNCIA
Após ter passado o meu período sabático, aqui estou novamente, pra compartilhar momentos. Foram as melhores férias da minha vida até agora. Uma semana viajando pelo paraíso natural uruguaio e outra matando a saudade do mar de Capão da Canoa. Mas principalmente de parte da minha família materna, que vive no litoral norte gaúcho. Foram férias reflexivas, pensativas e principalmente de perspectivas.
Tirar os dias de folga pra pensar na vida é muito bom. Planejar o futuro não é fácil, e requer no mínimo um pouco de tranquilidade, lucidez, areia, vento e mar. E foi o que eu mais fiz pra tornar minhas decisões certeiras.
O destino não é só um clichê, e eu também descobri isso. A personagem principal dos meus sonhos de fadas teve uma grande oportunidade. A minha namorada. Ela recebeu uma proposta de emprego muito boa, para trilhar o sonho de voar. Voar pra lugares novos, pra culturas novas, pra conhecer novas pessoas e pra longe de mim. Pode soar melancólico em um primeiro momento e talvez até certo ponto seja, mas eu vejo tudo como um grande desafio de prova de amor. E provar que a distância não é problema em um relacionamento, não é uma tarefa nada fácil.
Essa nova etapa na vida dela, de comissária de vôo, levará ela até a capital brasileira, lugar onde ela terá que se fixar. Ela lá, e eu aqui. Se amar, sem convívio.
Vai dar certo!!? É a dúvida que eu quero responder. Eu só fico me perguntando qual é o ponto amoroso, o nível de confiança e apreensão de saudade que teremos de encarar. Nada como alguns joguetes do destino em meio a esses dias que vem sendo os mais doces de se viver.
Acima de tudo, eu sinto muito orgulho de ela ter conseguido alcançar os objetivos dela tão jovem. Ela merece mais do que ninguém. Vai ser um salto na carreira. Sempre vou apoiar ela sem pensar em nós, primeiro o que for melhor pra ela. Nós? Nós vamos de uma forma ou de outra ficarmos bem.
A gente para pra pensar sobre tudo, e cada vez surge um pensamento novo sobre o que virá a acontecer. O medo da perda é algo assustador de se pensar, mas "Se depender de mim eu vou até o fim", canta o refrão do Humberto Guessinger, que também traduz os meus pensamentos.
Apesar das incógnitas sobre o futuro eu só quero acreditar na certeza de que eu ainda vou me sentar na varanda um dia e olhar para aquelas covinhas, flácidas, mas com as marcas de um amor que durou uma vida inteira, e que foi levado mais adiante, até a eternidade!
Aos últimos 4 meses mais intensos da minha vida, eu tenho a plena certeza de que juntos, nós faremos o amor valer a pena!!! Aconteça o que acontecer!!!
terça-feira, 11 de novembro de 2014
A psicologia do dia a dia
É meio complicado falar sobre a psicologia do dia a dia, da trivialidade dos fatos clichês, sobre como devemos seguir a diante sem perder o foco e sobretudo não perder o equilíbrio mental quando nos encontramos em uma situação de fervura sanguínea. É tão difícil de controlar quanto tentar equilibrar uma agulha na ponta do dedo indicador.
Pensando nos últimos acontecimentos, eu diria que escrever foi o melhor equilíbrio mental para mim. Logo eu, que nunca matei uma mosca, passei por uma situação quase incontrolável com um colega de trabalho, mas não entremos em detalhes.
O que acontece é que a minha cabeça não foi estruturada (e tenho orgulho disso, porque se fosse, eu teria compatibilidade de ideias) para suportar pessoas soberbas, ignorantes, arrogantes e de mau-caratismo.
O convívio diário é muito maior do que um desvio intencional de personalidade para sentir-se mais importante que um certo alguém fora do trabalho.
Permitam-me citar uma frase do poema do "Filtro Solar", abrasileirado por Pedro Bial: "A peleja é longa e no fim, é só você contra você mesmo".
Nós não precisamos ser rebaixados pelo estresse do outro, nem nos tornarmos vítimas de descontos da raiva alheia.
É complexa a psicologia do dia a dia. Conviver com as mesmas pessoas no trabalho durante toda a vida, tentando evitar o desgaste do convívio e ainda assim ver alguns hipócritas tentando passar por cima de nós quando estão embutidos em uma máscara de distúrbio psicológico, completamente diferente daquele que apresenta no trabalho.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Fitzgerald, e um Buquê de Rosas?
Li um pouco sobre Fitzgerald ontem a noite, autor do livro homônimo ao filme "O Grande Gastby", estrelado por Leonardo Di Caprio, melhor ator da história do cinema moderno segundo a minha humilde opinião. Um romancista, de visão apurada a da sua época, um homem humilde, de inteligência notável, e que pensava que a vida sobre os efeitos do álcool mostrava a verdadeira visão sobre tudo. E é quase impossível parar pra pensar que talvez e muito provavelmente ele tenha escrito "O Grande Gatsby" bêbado, uma vez que era alcoólatra.
Havia olhado com alguns amigos certa feita o filme do Gatsby, sob o efeito da erva dos deuses, no meu próprio sofá. Naquela oportunidade eu tinha admirado o quão futurista era, e não sabia que tratava-se de um filme inspirado em um livro escrito na década de 20. Achei o filme fantástico, principalmente pela atuação luxuosa e nobre de Di Caprio. O romance, a tragédia e a visão de Fitzgerald sobre a alta sociedade me fizeram admirar ainda mais o trabalho. Vale a pena assistir ao "Grande Gatsby".
Mudando de assunto, este final de semana foi o "precursor da liberdade", tanto no sentido histórico do Rio Grande do Sul, quanto também no sentido amoroso para mim. Aquele sentido amoroso um pouco mais 'caliente', por assim dizer. Mas não entremos em detalhes mais picantes sobre o que aconteceu. Só digo que teve relação com a pessoa citada no parágrafo abaixo.
Ela me deu sinal verde ao próximo passo, e isso me deixa extremamente satisfeito, feliz e com a certeza de que juntos nós vamos longe, se depender de mim. Porém, tive uma incessante dúvida hoje a tarde quanto a como devo proceder esta situação, uma vez que nunca tive um relacionamento mais sério.
Coisas do tipo: Envio rosas? Compro um presente? Peço publicamente? Me ajoelho ou só uma cartinha tá de bom tamanho? Será que ela vai gostar disso? "Acho que não". "Isso é muito manjado".
Enfim, acho que vou escrever algo pessoal e mandar um buquê de flores perfumadas com o meu Hugo Boss Red (nossa que chique! Só que não, foi meu pai que me trouxe do Paraguai mesmo- HAHAHA), que ela já tanto elogiou. Pensei em mandar algumas passagens de uns textos publicados aqui, que citam os meus sentimentos em relação a ela. Mas mesmo assim prometi pra mim mesmo que ia pensar sobre algo mais inusitado, hoje antes de dormir.
O certo é que ontem a noite, deitado sobre a minha cama, eu peguei o celular, li algumas mensagens dela, de como ela já sentia saudades, e no mesmo instante, eu senti vontade de estar com a minha perna enroscada na dela, abraçado, sussurrando algo sobre como não consigo olhar pra ninguém mais além dela. Sobre quanto os meus dias tem sido felizes ao lado dela. E sobre como foi sentimental pra mim quando eu olhei pro lado no show do Cartolas e vi ela cantando o refrão de "Meu bem e o assovio". "E eu ia me virar muito bem. E ela nunca mais vai me dizer, que eu não sei assoviar muito bem meu bem".
Foi incrível, pelo fato de ela ter conhecido a banda por mim, e ter se dedicado a decorar aquela canção. Naquela hora, eu tive a certeza de muitas coisas!
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Mi Manchi!
Mais um dia cinza, e com um pouco menos de graça eu diria, a não ser a foto "dela" me enviada por Whatsapp no fim da tarde, que me ascende uma velinha de expectativas quanto ao resto do dia, que pode sim ser completado com alegrias, afinal de contas, hoje é dia de Grêmio!
Mais um dia cinza, e com um pouco menos de graça eu diria, a não ser a foto "dela" me enviada por Whatsapp no fim da tarde, que me ascende uma velinha de expectativas quanto ao resto do dia, que pode sim ser completado com alegrias, afinal de contas, hoje é dia de Grêmio!
Nunca deixando a trilha sonora de lado, eu embalo as linhas crescentes do texto de hoje, com o som dos Kooks, como "Shine On", "Seaside", "Naïve" e "Love it All". Algo que me soou bom para escutar em plena 15 para as 6 da tarde.
Bom, mas é sobre a foto que eu quero falar.
Já faz um tempo que foi lançado no facebook o desafio #100HappyDays, no qual consiste em postar fotos de momentos felizes do seu "dia dia". Achei a ideia espetacular, valorizava as imagens, que por sinal eram muito bonitas, motivava as pessoas a ficarem felizes nem que fosse por um instante, e digamos que embelezava o seu perfil.
Quem aderia a ideia poderia vender a imagem perfeita da felicidade, vivendo ou não esse sentimento. Se as fotos mostravam o verdadeiro valor eu não sei, mas disso ninguém quer saber, pelo menos não eu. Prefiro abrir o facebook com fotos alegres, lembrando momentos inesquecíveis de um certo alguém, do que ler um milhão de "se sentindo triste" ou "aborrecido", ou "perdido". Uma melação só. Prefiro as fotos do que um bando de garotas indecentes e carnais postando "Se sentindo sozinha", e ler nos comentários alguns borra botas tentando bancar o D'Artagnan, dizendo ser a companhia perfeita, tentando conquistar de lambuja a companhia delas.
Como esses "aproveitadores" são otários e imbecis. Eu fico pensando se querem algo por um bom tempo com a garota, ou se é só sexo mesmo. E juro que nem na minha maior seca de "fluídos sexuais" eu postaria publicamente algo do tipo, implorando o sexo a uma vagabunda. VA-GA-BUN-DA.
Mas enfim, depois dessa volta toda, eu quero entrar de vez no assunto da foto do fim de tarde. Quando recebi a imagem, fiquei parado, observando, e soltei aquele leve sorriso apaixonado. Foi como se tudo ao meu redor tivesse parado. Era o mundo, eu e a foto. Eu senti meu coração bater mais forte, e minhas sombrancelhas tremularem de emoção, meus olhos fixados, esquecendo dos maus momentos, do dia cinza, sem graça,cansativo, e do café ruim que eu havia tomado alguns instantes atrás.
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Ouvir Johnson pensando nela...
Nesta tarde cinza de quarta-feira, que teve um fim de tarde com o céu azul, alguma coisa no álbum "Sleep Trough the Static", do Jack Johnson, me inspirou a fazer este Blog.
Nesta tarde cinza de quarta-feira, que teve um fim de tarde com o céu azul, alguma coisa no álbum "Sleep Trough the Static", do Jack Johnson, me inspirou a fazer este Blog.
Já fazia tempo que eu vinha querendo expor as minhas ideias mirabolantes na internet, as minhas meias palavras sobre alguma coisa que eu pensasse ser legal, só pra não perder a prática da escrita, da formação de opiniões, e do sentimentalismo acima de tudo, que nunca saiu do meu vocabulário fraco. Para um mero jornalista não diplomado como eu, cairia muito bem falar algumas besteiras por aqui.
Mas como tudo começou por causa do álbum, vamos por partes. Ontem estava eu apresentando o meu programa pela Independente AM (Diário dos Esportes - de terça a sexta das 20h às 21h- aproveitando para fazer a propaganda), quando vasculhei uma antiga e clássica pasta de músicas que eu mesmo tinha arquivado há alguns anos, no computador oficial dos locutores da emissora para a apresentação de programas. Algo proibido pela técnica da rádio, mas muito bem escondido por mim.
Dentre os 'trocentos' artistas que ali se encontravam, como Dylan, Reed, de Morais, Bahamas, Joplin, Winehouse, Jobim e até Malkmus, encontrei Johnson, que sempre me fez bem aos ouvidos, sempre me soou como "o som do mar", algo como o clichê que não pode deixar de ser clichê, porque talvez seja o melhor clichê de todos os tempos: Um grupo de amigos em volta de uma fogueira na beira do mar, tocando violão e consumindo drogas ilícitas, não muito fortes e vocês sabem do que eu estou falando (cannabis).
Johnson é um dos artistas que me fazem suspirar quando escuto um som dele, assim como os Strokes ou o Pink Floyd, minhas bandas favoritas. Parece que algo floresce dentro de mim, dando uma vontade louca de sair andando por aí com o fone de ouvido a todo o volume. Me faz querer tocar violão, escrever, jogar bola, tomar um banho de mar, mas sobretudo beijar alguém. E... senhoras e senhores, meu momento é mesmo propício para isso, beijar alguém.
Há algum tempo eu venho tendo a sensação de que finalmente encontrei os lábios certos para beijar, o cheiro certo para sentir durante as manhãs ou em qualquer hora do dia, os olhos mais lindos para me intimidar, os cabelos longos e lisos para mim agarrar quando tiver vontade, e a melhor inspiração para mim escrever algumas palavras, compor algumas novas canções, e passar uns dias da minha vida dedicado a ela.
E é tão bom acordar pensando nela... trabalhar pensando nela e ouvir Johnson pensando nela! Eu só espero que de tudo certo!
É tudo que eu tenho para dizer no meu texto de estreia.
Como diz Jack Johnson em sua canção "What You Thought You Need":
Bem, eu não posso te dar tudo o que você quer
Mas poderia te dar tudo aquilo que achava que precisava
Um mapa para colocar abaixo do seu assento
Você vai lê-lo para mim e te levarei até lá rapidamente
O dobraremos para não acharmos o caminho logo
Ninguém sabe que estamos aqui
Nós poderíamos estacionar a van e andar até a cidade
Achar a garrafa de vinho mais barata que conseguíssemos
E falar sobre a estrada que ficou para trás
e sobre como se perder não é perda de tempo
E o porto vai nos levar para casa
No momento certo cantaremos enquanto a floresta dorme
É tudo isso pelo simples motivo de chegar com você
Bem, é tudo isso pelo simples motivo de chegar com você
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