É meio complicado falar sobre a psicologia do dia a dia, da trivialidade dos fatos clichês, sobre como devemos seguir a diante sem perder o foco e sobretudo não perder o equilíbrio mental quando nos encontramos em uma situação de fervura sanguínea. É tão difícil de controlar quanto tentar equilibrar uma agulha na ponta do dedo indicador.
Pensando nos últimos acontecimentos, eu diria que escrever foi o melhor equilíbrio mental para mim. Logo eu, que nunca matei uma mosca, passei por uma situação quase incontrolável com um colega de trabalho, mas não entremos em detalhes.
O que acontece é que a minha cabeça não foi estruturada (e tenho orgulho disso, porque se fosse, eu teria compatibilidade de ideias) para suportar pessoas soberbas, ignorantes, arrogantes e de mau-caratismo.
O convívio diário é muito maior do que um desvio intencional de personalidade para sentir-se mais importante que um certo alguém fora do trabalho.
Permitam-me citar uma frase do poema do "Filtro Solar", abrasileirado por Pedro Bial: "A peleja é longa e no fim, é só você contra você mesmo".
Nós não precisamos ser rebaixados pelo estresse do outro, nem nos tornarmos vítimas de descontos da raiva alheia.
É complexa a psicologia do dia a dia. Conviver com as mesmas pessoas no trabalho durante toda a vida, tentando evitar o desgaste do convívio e ainda assim ver alguns hipócritas tentando passar por cima de nós quando estão embutidos em uma máscara de distúrbio psicológico, completamente diferente daquele que apresenta no trabalho.
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