terça-feira, 11 de novembro de 2014

A psicologia do dia a dia

É meio complicado falar sobre a psicologia do dia a dia, da trivialidade dos fatos clichês, sobre como devemos seguir a diante sem perder o foco e sobretudo não perder o equilíbrio mental quando nos encontramos em uma situação de fervura sanguínea. É tão difícil de controlar quanto tentar equilibrar uma agulha na ponta do dedo indicador.

Pensando nos últimos acontecimentos, eu diria que escrever foi o melhor equilíbrio mental para mim. Logo eu, que nunca matei uma mosca, passei por uma situação quase incontrolável com um colega de trabalho, mas não entremos em detalhes.

O que acontece é que a minha cabeça não foi estruturada (e tenho orgulho disso, porque se fosse, eu teria compatibilidade de ideias) para suportar pessoas soberbas, ignorantes, arrogantes e de mau-caratismo.

O convívio diário é muito maior do que um desvio intencional de personalidade para sentir-se mais importante que um certo alguém fora do trabalho.

Permitam-me citar uma frase do poema do "Filtro Solar", abrasileirado por Pedro Bial: "A peleja é longa e no fim, é só você contra você mesmo".

Nós não precisamos ser rebaixados pelo estresse do outro, nem nos tornarmos vítimas de descontos da raiva alheia.

É complexa a psicologia do dia a dia. Conviver com as mesmas pessoas no trabalho durante toda a vida, tentando evitar o desgaste do convívio e ainda assim ver alguns hipócritas tentando passar por cima de nós quando estão embutidos em uma máscara de distúrbio psicológico, completamente diferente daquele que apresenta no trabalho.

Uma pena termos que aguentar pessoas assim. Mas seguimos em frente, com as crônicas para evitar as agressões verbais e físicas. A peleja é longa, e eu não vou deixar de ser quem eu, aonde quer que eu esteja. Vou ser quem eu realmente sou. Porque no fim é só eu, contra eu mesmo.